Bombardeio de Israel em Gaza interrompe trégua e deixa mais de 300 mortos
As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira pelo horário local — noite de segunda-feira no Brasil. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.
Israel declarou que está bombardeando alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista. A operação é conduzida em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que ordem dos ataques partiu após o Hamas se recusar a libertar reféns mantidos em Gaza, além de rejeitar todas as propostas que receberam.
Testemunhas relataram à Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza. Médicos que atuam no território afirmaram à agência que 200 pessoas morreram, incluindo várias crianças, e diversas ficaram feridas.
Mais tarde, o Ministério da Saúde de Gaza, comandando pelo grupo terrorista Hamas, disse que 254 pessoas haviam morrido. Depois, o número subiu para 326 mortos, ainda segundo o Hamas.
Segundo o Hamas, um funcionário do alto escalão de segurança do grupo terrorista, Mahmoud Abu Watfa, foi morto durante os ataques.
De acordo com a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul. A Defesa Civil do território, controlada pelo Hamas, afirmou que 35 ataques aéreos foram registrados.
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