PF deve complementar inquérito da trama golpista até abril com novas provas

Investigadores da Polícia Federal cogitam complementar o inquérito do golpe entre março e abril. Um dos principais nomes que deve aparecer no novo documento é o do coronel Flávio Peregrino, que era assessor e braço-direito do general Braga Netto. O material vai apresentar as novas provas colhidas com ele, especialmente nos arquivos de mídia encontrados na casa de Peregrino, na operação que prendeu Braga Netto, em 14 de dezembro do ano passado. Policiais dizem que Peregrino era um dos elos entre o então ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, e Braga Netto.

Além de Peregrino, o documento deve trazer os detalhes da participação do policial federal Wladimir Matos Soares, preso por se infiltrar na equipe de segurança do presidente Lula, durante o evento do G20, no Rio de Janeiro. Um novo áudio encontrado pela Polícia Federal, revelado pela CNN, mostra ele falando a colegas que “estavam com Moraes na mira para atirar”. Ele também passava detalhes da segurança do presidente Lula a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.