segunda-feira, 22 de abril de 2024

Bolsonaro volta a usar religião para defender anistia ao 8 de janeiro 

No Rio de Janeiro, o ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ocorreu nesse domingo (21) em Copacabana no Rio de Janeiro, foi marcado pela elevação no tom das críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). Com discursos repletos de referências religiosas e exaltação a Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), a mobilização retomou a narrativa de que eventual decreto de estado de sítio no país não seria ato golpista.

Bolsonaro negou que tenha feito minuta golpista e afirmou que “estado de sítio é uma proposta que o presidente pode submeter ao Parlamento”. Ele pediu uma salva de palmas a Musk. Alvo de diversas investigações sobre trama golpista no Palácio do Planalto para reverter o resultado da eleição, Bolsonaro conclamou os apoiadores a se mobilizar. “Temos que lutar, caso contrário iremos para o abatedouro como cordeirinhos.”

Da mesma forma que fez na Avenida Paulista, em São Paulo, voltou a pedir anistia aos participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023 que depredaram as sedes dos Três Poderes da República. “Temos pelo Brasil órfãos de pais vivos. A anistia é algo que sempre existiu na história do Brasil. Ninguém tentou, por meio de armas, tomar o poder em Brasília. Aquelas pessoas estavam com a bandeira verde e amarela nas costas e muitas com uma Bíblia embaixo do braço.

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