Criação de um fundo permanente de crédito às empresas aéreas
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou
nesta quarta-feira (13) que quer lançar um fundo permanente de crédito às
empresas aéreas. Segundo ele: “Da mesma forma que o agronegócio, que a
indústria, que a construção civil tem fundos de crédito permanente, a gente
quer criar essa agenda".
O fundo tem natureza contábil e financeira com aportes em
conta única do Tesouro Nacional. Ou seja, os valores estão depositados na conta
do Tesouro e se “misturam” aos recursos usados para outras despesas. Ajudam,
assim, a compor as receitas do governo para o cumprimento da meta fiscal.
As empresas aéreas pedem auxílio do governo devido ao alto
grau de endividamento do setor, agravado pela pandemia de covid-19, que afetou
o fluxo de passageiros.
O setor reclama também do preço do querosene de aviação
(QAV) — combustível utilizado pelas aeronaves.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear),
60% dos custos do setor aéreo estão relacionados ao dólar. Esses custos abarcam
o arrendamento e manutenção das aeronaves, além do QAV – que depende da cotação
do petróleo no mercado internacional.
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