quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

 

Vereadores ouvem demandas de professores e podem votar proposta da Prefeitura hoje

Os professores da rede municipal de Fortaleza realizaram ato na Câmara Municipal nessa terça-feira (6) para cobrar, entre outras pautas, reajuste salarial. Representantes da categoria foram recebidos por uma comissão de vereadores tanto da base aliada como da oposição ao prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT). O vice-líder do prefeito na Casa, vereador Didi Mangueira (PDT), foi quem pediu a formação da comissão de parlamentares para intermediar o diálogo entre os representantes sindicais e a Prefeitura.

Mangueira disse que aguardava a chegada da mensagem do Executivo ao Legislativo com a proposta sobre a demanda dos professores para que fosse aprovada nesta quarta-feira (7). Segundo ele, isso permitiria o pagamento do reajuste dos servidores já na folha de fevereiro. “Teremos esse compromisso e, feito o acordo, daremos toda a celeridade necessária”, disse.

Com as atividades paralisadas, os profissionais reivindicam reajuste salarial de 10,09%, além de outras pautas, como: incorporação total dos 20% da gratificação de regência de classe; direito à licença prêmio e anuênio para os professores do concurso de 2022; inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação; aplicação da CLT para professores substitutos e aumento do teto de contribuição previdenciária.

A vereadora Professora Adriana Almeida (PT) apontou que a proposta apresentada pela gestão do prefeito Sarto não contempla a reivindicação da categoria. “Desde janeiro pedindo negociação, mas o prefeito só abriu o diálogo agora em fevereiro e tiveram que paralisar as atividades. O que eles querem nada mais é que um aumento real do piso salarial de 10,09%, mas o que o prefeito está dando é os 3,62%, que já é do piso nacional mais um pouco menos de 1% que chega até a inflação e por fora 5,5% que já é nosso, da nossa regência. Então qualquer soma simples, a gente vai compreender que isso não dá os 10,09%. Por isso, a categoria manteve a greve”, apontou

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