terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

 

Lula lembra oito de Janeiro em mensagem ao Congresso e defende diálogo

O governo do presidente Lula (PT) lembrou os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 e defendeu diálogo que supere preferências políticas e filiações partidárias, na mensagem dele ao Congresso Nacional.

O texto foi lido pelo primeiro-secretário do Congresso, Luciano Bivar (União/PE), na cerimônia de abertura do ano Legislativo nessa segunda-feira (5). Assim como no ano passado, Lula não foi ao evento. Nos mandatos anteriores, foi apenas em 2003. Neste ano, ele escalou os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “Os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, ao longo do ano, mantiveram-se firmes nas respostas aos temas mais urgentes. E, também, no enfrentamento a questões que há tempos aguardavam soluções adequadas. Foi assim no dia 8 de janeiro de 2023, quando nossa resposta à insanidade dos golpistas foi tornar a democracia brasileira ainda mais forte e nossas instituições ainda mais sólidas”, diz a mensagem assinada por Lula. Além disso, o petista afirma que “os Três Poderes, em Brasília e em toda a Federação, se uniram e declararam em uma só voz que nossa Constituição é soberana.

E que nunca mais o Brasil aceitará desvarios autoritários”. Em outro momento do texto, destaca o diálogo entre os Poderes e com a sociedade civil. “O diálogo é condição necessária para a democracia. Diálogo que supera filiações partidárias. Que ultrapassa preferências políticas ou disputas eleitorais. Que é, antes de tudo, uma obrigação republicana que todos nós, representantes eleitos pelo povo, temos que cumprir.” O documento de mais de 300 páginas traz as prioridades do Executivo neste ano do Legislativo. A presença de Lula não é obrigatória, mas a ausência dele ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Padilha e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL). O parlamentar culpa o ministro por suposto descumprimento de acordos, sendo o principal deles a liberação das verbas de emendas parlamentares negociadas com os deputados, principalmente recursos do Ministério da Saúde. Apesar disso, Lula já sinalizou a aliados que não pretende ceder à pressão de Lira e manterá Padilha à frente da

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