sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

 Tarcísio, Caiado e Zema articulam ação para acabar com 'saidinha' de presos

Os governadores de São Paulo, Goiás e Minas Gerais participam de uma articulação política para pressionar o Senado a acabar com a "saidinha" de presos ou ao menos restringir o benefício. Um projeto de lei sobre o tema está parado na Casa desde outubro

Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União) e Romeu Zema (Novo) são virtuais candidatos à Presidência da República em 2026. Políticos de direita, os três querem explorar a bandeira da Segurança Pública —um campo visto como frágil para o PT— para se cacifarem ao posto. Oficialmente, apenas Caiado admite a possibilidade de disputar o Planalto

Tarcísio e seu secretário de Segurança Pública irão a Brasília para tratar do tema na volta do recesso legislativo. Principal representante do bolsonarismo na gestão paulista, Guilherme Derrite (PL) é oficial da reserva da PM e relatou um projeto que acaba com as saídas temporárias quando exercia o cargo de deputado federal.

 Os dois querem se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para sensibilizá-lo sobre o tema. Derrite já conversou com os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Jorge Seif (PL-SC), Marcos Pontes (PL-SP) e Sergio Moro (União-PR) e pediu a mobilização das bancadas para aprovação da proposta

Audiências de custódia também estão na mira do governador de SP. No entanto, aliados de Tarcísio entendem que a discussão ainda não está "madura" e enfrentará resistências —o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi o responsável por implementar a ação, elogiada pela ONU, quando ocupou a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal). O governador reclama que a polícia prende várias vezes o mesmo criminoso e ele é posto em liberdade

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