Pressionado, Claudio Castro decide interromper férias em Orlando para voltar ao Rio após chuvas
Após críticas da população e da classe política, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), decidiu interromper as férias com a família, em Orlando (EUA), para voltar ao Estado a fim de liderar a reação à crise das chuvas deste fim de semana, que já deixou 11 mortos, segundo o Corpo de Bombeiros.Assim como já
havia feito nas férias de anos anteriores, Castro partiu para os Estados Unidos
com a mulher e os filhos na semana passada. A princípio, ele havia decidido
coordenar as ações de governo à distância, com o comando do vice-governador
Thiago Pampolha no terreno e atuação de todos os secretários.
Mais cedo, nas
redes sociais, o governador prestou condolências às famílias e amigos das
vítimas das chuvas e disse manter contato com os prefeitos dos municípios
afetados.
Pressionado
pela opinião pública, no entanto, ele mudou de ideia e decidiu voltar ao País.
Há envolvimento
do governo federal nas primeiras horas da calamidade, com a promessa, pelo
ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, de um
decreto com as bases de uma ajuda humanitária para o Estado ainda na noite
deste domingo.
Isso foi
articulado primeiro junto ao prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), no início da
tarde. Por volta das 15 horas, Paes decretou situação de emergência na capital,
o que ainda não aconteceu por parte do governo do Estado.
Fontes do
governo disseram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo
Estado) que o vice de Castro, Thiago Pampolha, já analisou declarar estado de
emergência, mas chegou a conclusão de que isso deve antes ser feito pelos
municípios para depois ser seguido pela Defesa Civil do Estado.
Além da zona
norte do Rio, os municípios mais afetados pelas chuvas estão na Baixada
Fluminense, entre os quais Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo e São
João de Meriti.
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