Prefeito
de Aracati reage a críticas sobre Carnaval: “Nossa gestão tem responsabilidade”
O município de Aracati, no Litoral Leste, ganhou destaque
nacional por conta do seu Carnaval, que é tradição por lá. A repercussão ganhou
força depois de uma reportagem do portal Metrópoles publicada na última
quarta-feira (24). Segundo o site apontou, dez contratos fechados pela
Prefeitura com artistas atingiam o valor total de R$ 2,5 milhões. A gestão do
prefeito Bismarck Maia (Podemos) havia anunciado para a festa deste ano shows
com artistas nacionais como Ivete Sangalo, Gusttavo Lima, Xand Avião e pelo
menos outras nove atrações. As festas começam neste sábado (27).
O Metrópoles divulgou um vídeo que repercutiu nas
redes sociais em que a aposentada Ione Pereira de Oliveira, de 52 anos, reclama
da qualidade dos serviços de saúde prestados em Aracati. A mulher pede que os
artistas contratados pela Prefeitura não façam os shows no Carnaval da cidade.
“Peço a vocês, de todo meu coração: não venham, não. Estão tirando dinheiro da
nossa saúde, dos pacientes, que dá para socorrer outras pessoas, para a gente
poder fazer nosso tratamento”, diz.
Ione relata no vídeo que faz tratamento de
hemodiálise e se sente prejudicada porque não consegue transporte com o
Município para ir até outra cidade para fazer o procedimento de saúde. Ela diz
que outros moradores de Aracati passam pela mesma situação.
O prefeito Bismarck Maia comentou o caso e rebateu
as críticas em suas redes sociais, dizendo que adversários políticos estão por
trás disso. “Sei muito bem quem possivelmente está por trás desse vídeo, quem
tratou em Brasília de conseguir essa postagem”, afirmou em referência ao vídeo
da moradora de Aracati e à reportagem do Metrópoles. O gestor lembrou que o
Carnaval de Aracati é fonte de renda para a população local, além de ser
patrimônio federal e estadual. Bismarck também comentou sobre os gastos da
gestão com a festa. “O Ministério Público está informado de todos os contratos
e despesas que a prefeitura pode fazer. Nossa gestão tem responsabilidade,
saldo em caixa para custeio, na saúde e educação principalmente”, disse.
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