terça-feira, 16 de janeiro de 2024

 Por que Marta foi alvo de disputa na corrida à Prefeitura de São Paulo

A saída tumultuada de Marta Suplicy da Prefeitura de São Paulo para ser vice do pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL) movimentou o início da pré-campanha municipal.

Por que a ex-prefeita é considerada um trunfo

Marta tem bom trânsito em grupos de centro-direita e é conhecida. Mesmo se desfiliando do PT em 2015, por exemplo, ela manteve boa relação com Lula e o apoiou em 2022.

A experiência como prefeita com os legados positivos na administração municipal também são pontos fortes da sua trajetória. Ela foi a responsável pela criação do Bilhete Único, dos CEUs (Centros Educacionais Unificados) e dos corredores exclusivos para ônibus, por exemplo.

Marta também é uma figura política importante na periferia. A ex-prefeita angariou votos nessas regiões devido aos feitos em sua gestão municipal. Em 2016, quando tentou a prefeitura, Marta foi a candidata mais bem votada em distritos como o da Capela do Socorro, Guaianases, Grajaú, Perus e Cidade Tiradentes, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O PL, que deve apoiar o pré-candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), chegou a sondar Marta para ser vice na chapa. As conversas não prosperaram, porque ela se opõe ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem já chamou de "psicopata”.

Além da proximidade com Nunes, Marta foi elogiada no início do ano pela pré-candidata Tabata Amaral (PSB).A deputada federal postou nas redes sociais que suas leituras de início do ano incluíam o livro "Minha vida de prefeita - O que São Paulo me ensinou" da ex-prefeita. "Marta Suplicy foi uma das melhores prefeitas que São Paulo já teve, além de ter sido a segunda mulher a ocupar esse cargo", escreveu Tabata.

Boulos lidera a intenção de voto à Prefeitura de São Paulo, segundo o Datafolha. Em segundo lugar aparece o pré-candidato à reeleição, Nunes, e na sequência Tabata e Kim Kataguiri (União).

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