Geap estuda reduzir o preço do
plano de saúde para servidores
"Podem
esperar um preço melhor dos planos de saúde da Geap", disse Figueredo.
Segundo o executivo, a empresa está em processo de estudos de uma revisão nos
preços aplicados para os planos.
"A gente tem boa qualidade e a gente tem
boa rede. Precisa melhorar o preço. Essa é a nossa maior discussão. A gente
deve fazer um aporte importante para que garanta um preço muito mais
competitivo no mercado. Eu não posso dar a notícia inteira agora, até porque a
gente não tratou de forma conclusiva com o ministério. Mas vem coisa boa, nova
e importante", revelou Figueredo, na entrevista aos jornalistas Victor
Correia e Vinicius Doria.
Atualmente,
a Geap conta com 300 mil beneficiários e figura entre as três principais
empresas do mercado de saúde suplementar de órgãos públicos, junto com a Cassi,
do Banco do Brasil, e a Postal Saúde, dos Correios. Segundo o
diretor-presidente, as três devem atingir, juntas, uma receita de R$ 12 bilhões
em 2023. A Geap também está presente em órgãos estaduais e municipais, mas a
maior parte de clientes da Geap vem do serviço público federal, pelo Convênio
Único, com aproximadamente 270 mil vidas.
A almejada redução no
valor da mensalidade valerá tanto para novos usuários quanto para quem já é
beneficiário. Figueredo ainda justificou que, quando há uma queda no preço do
Convênio Único, outros planos também apresentam recuo nas mensalidades. "A
'mãe', como a gente costuma chamar, que é o Convênio Único, amparará outros
convênios da Justiça, convênios das prefeituras, convênios nos estados",
acrescentou.
O gestor
comentou ainda os esforços para melhorar a relação entre a operadora, o
prestador do serviço e o beneficiário. Um ponto crítico é o prazo para o
pagamento aos prestadores de serviço, como hospitais e clínicas. Figueredo
relatou que havia um tempo muito longo para o pagamento às prestadoras, que
chegava a 90 dias, enquanto a média para o setor é de 70 a 80 dias.
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