STF nega pedido do PDT Nacional e mantém Cid no comando no
Ceará
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli,
negou pedido do PDT Nacional para suspender a decisão do juiz Cid Peixoto do
Amaral, da 3ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, que tinha suspendido a
intervenção da Executiva Nacional no Diretório cearense, proferida no último
dia 10. Assim, o senador Cid Gomes segue como presidente estadual.
O presidente nacional em exercício do PDT,
deputado federal André Figueiredo, havia entrado com ação junto ao STF em que
contestou a decisão de Peixoto, defendendo que a medida teria violado
entendimento da Corte sobre autonomia partidária. “A partir do momento que um
órgão partidário instaura procedimento ético-disciplinar com o cerne de apurar
condutas que ferem as regras estatutárias e o conduz de forma a respeitar os
princípios do contraditório e da ampla defesa, eventual ingerência do Poder
Judiciário nessa seara configura incontestável violação ao princípio da
autonomia partidária e do quanto decidido por esta Suprema Corte na ADI nº
6.230”, argumentou na ação.
No entanto, Toffoli não aceitou o argumento.
“Ademais, a reversão do ato reclamado pode ser postulada pelas vias recursais
cabíveis, as quais não podem ser substituídas pela reclamação constitucional.
Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, ficando prejudicado o pedido de
liminar”, concluiu o ministro na decisão.
Apesar da decisão, Cid e aliados do PDT estão de
saída do partido. Em meio a uma disputa interna, o grupo confirmou no dia 14 de
novembro que buscará a desfiliação.
Desde então, os pedetistas dissidentes têm
conversando com outros partidos para fazer a mudança. No próximo dia 4, está
prevista reunião do grupo para decidir qual será o novo partido.
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