Michelle e Eduardo incitavam Bolsonaro a dar golpe,
diz Cid em delação
De acordo com o
relato de Cid, esse grupo costumava dizer que Bolsonaro tinha apoio da
população e dos atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionador,
Atirador Desportivo e Caçador), para uma tentativa de golpe.
Ex-ajudante de
ordens da Presidência da República, Cid era testemunha direta de conversas de
Bolsonaro com aliados e relatou à PF a atuação de cada um deles após a derrota
na eleição. Ele havia sido preso em maio, mas foi solto em setembro após
assinar o acordo de delação com a Polícia Federal.
Em entrevistas
recentes, Carlos Frederico afirmou que Cid não apresentou provas de
corroboração dos seus relatos. No depoimento sobre as tratativas golpistas, Cid
cita nomes dos personagens envolvidos, locais e circunstâncias das reuniões
mantidas para debater o assunto. Questionado pelo UOL sobre os caminhos para
corroborar o relato, Carlos Frederico afirmou: "Estamos buscando provas de
acordo com o contexto narrado"
O plano de
golpe só não foi adiante, de acordo com o tenente-coronel, porque não houve
concordância dos comandantes militares. O UOL revelou em setembro que Bolsonaro
chegou a discutir uma minuta golpista apresentada pelo seu assessor Filipe
Martins com os chefes das três Forças Armadas, mas apenas o comandante da
Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou apoio. Os chefes do Exército e da
Aeronáutica se posicionaram contra a iniciativa golpista
Grupo radical
O
tenente-coronel Mauro Cid traçou aos investigadores um panorama sobre as
articulações realizadas por Jair Bolsonaro após a derrota nas eleições
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