Madeireiros
debatem compra de rifles para matar policiais em terra indígena
Desde 02 de
outubro, uma megaoperação autorizada pela Justiça Federal e confirmada pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) tenta retomar a área destinada ao povo Parakanã,
no município de São Félix do Xingu. Invadida por madeireiros e pecuaristas, a
Apyterewa foi o território indígena mais desmatado do país durante o governo do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A expulsão dos ocupantes irregulares e das
60 mil cabeças de gado vem gerando reações de lideranças políticas e econômicas
locais
No grupo de
Whatsapp, formado por 225 pessoas ligadas ao comércio de madeira de diferentes
estados da região Norte, dois homens conversam sobre a aquisição de armamento
para atirar contra os agentes. "A vontade que dá é estar bem localizado
com uma [arma] 357, entendeu, catar um por um e dar na cabeça, um satanás desse
aí", afirma um deles
"Esses
caras não têm respeito com ninguém, não, rapaz, esse bando de vagabundo. Na
hora que morrer uns dez, aprendem a tratar os outros. A 100 metros de
distância, uma 357 boa, eu não erro a cabeça de uma peste dessa...",
prossegue
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