Cidade mais populosa da Amazônia vive onda de fumaça no dia a dia
Manaus, a cidade mais populosa da Amazônia, vive uma de fumaça, igualando rotinas de municípios que estão em regiões amazônicas mais degradadas e desmatadas e que já convivem há anos com névoas tóxicas nas janelas de casa.
Por cerca de cinco dias consecutivos, a capital do
Amazonas, ficou encoberta por uma fumaça proveniente de queimadas e responsável
por níveis de qualidade do ar muito ruins ou péssimos, conforme monitoramento
do Selva (Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental), ligado à UEA
(Universidade do Estado do Amazonas). A onda de fumaça neste começo de novembro
é semelhante a outras duas ocorridas em outubro. Ou a dias esporádicos inteiros
com horizonte cinza, ar irrespirável, impregnação de cheiro de queimado nas
roupas e nos objetos e efeitos nocivos no organismo, especialmente de quem tem
problemas respiratórios.
O que ocorre na capital do Amazonas nesse período
de seca -a estiagem foi histórica, com o pior nível do rio Negro em 121 anos- é
semelhante ao vivido já há tempos em regiões que são fronteira do desmatamento,
como Lábrea (AM) e Humaitá (AM), no sul do estado, e Porto Velho (RO). A
degradação da floresta derrubou fronteiras para a fumaça, incorporada no
cotidiano dessas cidades.
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