terça-feira, 7 de novembro de 2023

 

Cidade mais populosa da Amazônia vive onda de fumaça no dia a dia

Manaus, a cidade mais populosa da Amazônia, vive uma de fumaça, igualando rotinas de municípios que estão em regiões amazônicas mais degradadas e desmatadas e que já convivem há anos com névoas tóxicas nas janelas de casa.


Por cerca de cinco dias consecutivos, a capital do Amazonas, ficou encoberta por uma fumaça proveniente de queimadas e responsável por níveis de qualidade do ar muito ruins ou péssimos, conforme monitoramento do Selva (Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental), ligado à UEA (Universidade do Estado do Amazonas). A onda de fumaça neste começo de novembro é semelhante a outras duas ocorridas em outubro. Ou a dias esporádicos inteiros com horizonte cinza, ar irrespirável, impregnação de cheiro de queimado nas roupas e nos objetos e efeitos nocivos no organismo, especialmente de quem tem problemas respiratórios.

O que ocorre na capital do Amazonas nesse período de seca -a estiagem foi histórica, com o pior nível do rio Negro em 121 anos- é semelhante ao vivido já há tempos em regiões que são fronteira do desmatamento, como Lábrea (AM) e Humaitá (AM), no sul do estado, e Porto Velho (RO). A degradação da floresta derrubou fronteiras para a fumaça, incorporada no cotidiano dessas cidades.

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