Barroso
enfrenta desgaste com movimento contra super salários
Na primeira sessão como presidente do CNJ, o órgão aprovou resolução que abre
caminho para a criação de diversos penduricalhos à remuneração de magistrados
de todo o país. O ministro, que já chamou os supersalários que extrapolam o
teto constitucional de “desaforo”, foi favorável à medida. A resolução garante
a equiparação de “direitos e deveres” de juízes e integrantes do Ministério
Público.
Poucos dias depois da decisão, um benefício já foi criado pelo Conselho da
Justiça Federal (CJF) com base nessa resolução, que pode aumentar a remuneração
de parte dos juízes federais em cerca de um terço. O CJF é chefiado pela
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de
Assis Moura. O órgão concedeu aos juízes compensação financeira ou até dez
folgas mensais.
Segundo essa medida, juízes que acumulem funções administrativas ou outras
atividades “processuais extraordinárias” terão direito a uma “licença
compensatória na proporção de 3 dias de trabalho para 1 de licença,
limitando-se a dez dias por mês”. Os magistrados que não desejarem tirar essas
folgas receberão por elas. O tribunal deve pagar esses valores por meio de
indenização, sem incidência do Imposto de Renda.
Na prática, a decisão do CNJ pavimentou o caminho para que parte dos juízes
federais possa receber valor de cerca de 30% do salário bruto mensal com esse
penduricalho. Além disso, juízes
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