ACM reage à ameaça de André
Figueiredo de levar decisões a favor de Cid ao CNJ
Há alguns
meses, a disputa interna pelo comando do PDT Ceará tem colocado o senador Cid
Gomes e o deputado federal André Figueiredo em lados
oposto politicamente. Sem consenso político-partidário, um "toma lá dá
cá" de decisões judiciais tem determinado com quem fica a presidência da
legenda no Estado.
Logo após o
episódio, o deputado federal André Figueiredo questionou a velocidade com que
decisões sobre o imbróglio no PDT são deliberadas pelo judiciário cearense
quando o autor do pedido é Cid Gomes. Na ocasião, ele disse que abriria uma
representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar o caso. A
reportagem procurou o deputado federal, mas ele não quis comentar o
assunto.
Os magistrados,
por sua vez, não gostaram das afirmações e reagiram. Uma nota de repúdio foi
emitida no sábado (11) pela Associação Cearense de Magistrados (ACM) contra as
declarações de Figueiredo, que é presidente interino do PDT
Nacional.
"A ACM
entende que a política partidária é de fundamental importância para a
Democracia, porém, considera inadmissível o uso (ou a ameaça de utilização) de
órgãos correcionais como forma de intimidar magistradas e magistrados
cearenses, pois, em última instância, declarações desse jaez denotam pouco
apreço pelas instituições democráticas", destacou a nota.
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