STF reduz penas atribuídas por
Moraes para acusados do 8/1 pela 1ª vez
Uma discordância entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teve como efeito algo que as defesas dos acusados do 8 de Janeiro até então não tinham conseguido: uma redução das penas dos réus condenados.
Nas primeiras
seis, o STF seguiu o mesmo padrão: o voto do relator dos processos, Alexandre
de Moraes, foi acompanhado na íntegra pela maioria dos ministros da Corte. Por
isso, prevaleceu a dosimetria arbitrada pelo ministro, com condenações a 12, 14
e 17 anos de prisão
Penas foram
reduzidas para atender a um 'voto médio'
Embora na
quarta-feira, 18, os votos já estivessem consolidados, na noite da sexta, 20, a
Corte decidiu reduzir as condenações ao patamar de um "voto médio",
proposto por Zanin. Por isso, as penas de 17 e 14 anos foram reduzidas em seis
meses
Cláudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Marcelo Lopes do Carmo, Reginaldo Carlos Begiato Garcia e Edineia Paes da Silva dos Santos foram condenados a 16 anos e 6 meses. Jorge Ferreira, a 13 anos e meio. Todos estão presos preventivamente e permanecerão encarcerados para começar a cumprir essas condenações.
Eles foram
condenados pelos cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República
(PGR): abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado,
dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa
armada
Apesar das
condenações relativamente altas, os acusados não têm recebido as penas máximas
de cada delito. Esses cinco crimes, somados, poderiam levar a até 29 anos de
prisão
Nenhum comentário:
Postar um comentário