PGR vê viés político e pede STF que rejeite inquérito sobre relógio de Lula
A PGR (Procuradoria-Geral da República) destacou o
"claro viés político" ao pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) que
rejeite abertura de inquérito contra o presidente Lula (PT) para investigar um
relógio de pulso recebido pelo petista, em 2005, durante seu primeiro mandato,
que não havia sido declarado.
O que aconteceu:
O parecer da PGR, enviado ao Supremo nesta quinta-feira (19), é assinado pelo subprocurador-geral Carlos Frederico dos Santos. Para ele, a ação movida pelo deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE), no âmbito do inquérito das milícias digitais, possui "claro viés político" e é "manifestamente descabida"
Por fim, o subprocurador criticou aqueles parlamentares que, movidos por "intenções midiáticas", recorrem ao STF para solicitar abertura de investigações, em vez de recorrerem à PGR para essa finalidade, o que ele afirma ser "o caminho habitual do sistema constitucional acusatório, noticiando os fatos ao Ministério Público".
Recentemente, Carlos Frederico rejeitou uma ação semelhante de governistas para pedir que o Supremo investigue o valor de R$ 17 milhões recebidos por Bolsonaro em doações de Pix. Neste caso, o subprocurador encaminhou a representação para a incumbência da Polícia Federal.
Relógio de Lula
O relógio da marca Piagett, avaliado em R$ 80 mil,
recebido por Lula em 2005, foi um presente dado pelo então presidente da
França, Jacques Chirac
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