Fundos exclusivos milionários crescem 2,5 vezes em 'recesso' do Congresso
Os fundos
exclusivos milionários estão na mira do governo para atingir a meta de déficit
zero para 2024 mas, enquanto o Congresso esteve em recesso branco no mês de
setembro e as votações ficaram travadas, os números desses fundos cresceram em
uma escala fora do normal. Durante o programa Análise da Notícia, o colunista
do UOL José Roberto de Toledo destacou que o crescimento foi de quase três
vezes na comparação com a média do último ano
O governo
mandou uma medida provisória prevendo uma taxação dos fundos no dia 31 de
agosto e, após o ocorrido, a criação de novos fundos disparou. Após receber a
MP, o Congresso também decidiu transformar a proposta em um Projeto de Lei, que
ainda não foi votado. O governo estima que há apenas cerca de 12 mil quotistas
de fundos exclusivos ou fundos offshore. E esses fundos têm um patrimônio
somado de R$ 450 bilhões. Ou seja, uma média de R$ 37 milhões por quota
Atualmente,
antes da proposta do governo elaborada pelo Ministério da Fazenda, o fundo
exclusivo milionário só é taxado e paga imposto no caso de transferência do
dinheiro do fundo para pessoas físicas. Entretanto, muitas vezes os detentores
do fundo fazem empréstimos bancários com juros mais baixos do que o rendimento
do próprio fundo e, assim, acabam "ganhando dinheiro". Na atual
proposta, a alíquota mais baixa a ser paga pelos fundos exclusivos milionários
é de 6%
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