Discussão no PDT foi reencontro tenso de Cid e Ciro depois de 14 meses
Os irmãos
Gomes: decisão de grupo de Cid (esq.) sobre deixar o partido ou ir à Justiça
será tomada na segunda
Uma reunião do
PDT na sexta-feira (27) marcou o tenso reencontro dos irmãos Cid Gomes,
senador, e Ciro Gomes, ex-candidato à Presidência, depois de 14 meses sem se
falarem. A direção nacional decidiu intervir no diretório estadual. Por isso, o
senador Cid, que segue brigado com o próprio irmão, e seu grupo ameaçam deixar
o partido ou recorrer contra a decisão da executiva nacional do PDT
O que aconteceu?
Na sexta-feira
à tarde (27), numa reunião de quatro horas no Rio de Janeiro, a Executiva
Nacional do PDT decidiu que iria intervir na direção do Ceará. Assim, Cid Gomes
deixou de ser o presidente da sigla no estado
Uma parcela do
diretório estadual, formada por políticos como Ciro e o deputado André
Figueiredo, apoiou a intervenção nacional. Figueiredo era presidente regional
do partido até julho, mas alega que foi retirado abruptamente do cargo sem
direito a defesa pelo grupo de Cid
Irritado com a
"absurda" interferência, Cid Gomes ameaçou deixar o partido junto com
a maioria dos 117 integrantes do diretório estadual do PDT. Ele afirma que o
grupo de Ciro e Figueiredo é minoritário e que tenta impor sua vontade aos
demais
Ir à Justiça
contra a decisão de interferência no diretório estadual porque, segundo Cid,
não houve indicação de infração, não houve processo e nem defesa do grupo que
perdeu o controle do partido no Ceará;
Fazer uma saída
coletiva do PDT e migrar para outra legenda; ou
Tomar uma
terceira decisão, ainda a ser debatida.
O líder da
legenda na Câmara, André Figueiredo (CE), disse à reportagem hoje que a
intervenção foi necessária. Afirmou ainda que ele mesmo foi retirado do cargo
de presidente estadual de maneira indevida e que, agora, uma terceira pessoa
vai colocar o partido "nos trilhos"
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