quinta-feira, 26 de outubro de 2023

 

Defesa de Bolsonaro apela ao 'vai que cola' sobre o uso eleitoral do 7/9

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o empresário Luciano Hang durante o desfile de 7 de Setembro, em Brasília

O TSE deve condenar Jair Bolsonaro pelo uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de Setembro do ano passado, reforçando sua inelegibilidade. Em julgamento retomado, nesta quinta (26), os ministros irão se debruçar sobre uma justificativa involuntariamente cômica apresentada pelos advogados do ex-presidente, que pedem a absolvição com base em um pedaço de pano.

Tal como aconteceu com a palestra que deu a embaixadores para atacar o sistema de votação, no Palácio do Alvorada, motivo da primeira condenação, Bolsonaro é acusado de também se beneficiar de dinheiro público para fins eleitorais neste caso.

Nas ações, a defesa abraçou o argumento de que havia "clara diferenciação, com bordas cirúrgicas limpas e delimitadas" entre as atividades oficiais e os comícios eleitorais. Ou seja, entre o momento de celebração oficial e de ato eleitoral. E, detalhe, uma das "provas" seria que Jair ostentava a faixa presidencial nas atividades oficiais e não estava com ela no comício

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