Ação terrorista, crime organizado
e exploração vil na boca de um extremista
Os atos a que
assistimos no Rio nesta segunda apelam, sem dúvida, a táticas terroristas,
segundo a definição contida em legislação específica. Já vimos coisa parecida
antes. Não só no Rio. Sim, eles cobram uma resposta organizada do Estado, de
longo prazo. Está em curso. Mas é preciso que se fale mais dela; é forçoso que
tenha mais visibilidade. Até porque os demagogos de plantão se assanham. Já
chego lá. Quero falar primeiro sobre a tática do terror.
Transcrevo um
trecho da Lei 13.260, mas omitindo uma parte, o que se elucida logo adiante
Logo, parece-me
estar evidenciado que se trata mesmo de tática terrorista. Cláudio Castro (PL),
governador do Rio, ainda perplexo, dizia que todos os responsáveis serão
enquadrados por crime de terrorismo
Vale dizer: tem-se a tática terrorista, mas não se tem a motivação. As milícias atuam por outros motivos.
Os
ataques em série tiveram como causa a morte de Matheus da Silva Rezende, o
"Faustão" ou "Teteus". Ele morreu nesta segunda em
confronto com agentes da Polícia Civil, numa operação que contou com a
Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Polinter e unidades especializadas,
durante incursão na região de Três Pontes, em Santa Cruz, na Zona Oeste. Era o
segundo na hierarquia do maior grupo miliciano do Rio, chefiado por seu tio,
Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho
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