terça-feira, 24 de outubro de 2023

 

Ação terrorista, crime organizado e exploração vil na boca de um extremista

Os atos a que assistimos no Rio nesta segunda apelam, sem dúvida, a táticas terroristas, segundo a definição contida em legislação específica. Já vimos coisa parecida antes. Não só no Rio. Sim, eles cobram uma resposta organizada do Estado, de longo prazo. Está em curso. Mas é preciso que se fale mais dela; é forçoso que tenha mais visibilidade. Até porque os demagogos de plantão se assanham. Já chego lá. Quero falar primeiro sobre a tática do terror.

 

Transcrevo um trecho da Lei 13.260, mas omitindo uma parte, o que se elucida logo adiante

Logo, parece-me estar evidenciado que se trata mesmo de tática terrorista. Cláudio Castro (PL), governador do Rio, ainda perplexo, dizia que todos os responsáveis serão enquadrados por crime de terrorismo

Vale dizer: tem-se a tática terrorista, mas não se tem a motivação. As milícias atuam por outros motivos.

Os ataques em série tiveram como causa a morte de Matheus da Silva Rezende, o "Faustão" ou "Teteus". Ele morreu nesta segunda em confronto com agentes da Polícia Civil, numa operação que contou com a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Polinter e unidades especializadas, durante incursão na região de Três Pontes, em Santa Cruz, na Zona Oeste. Era o segundo na hierarquia do maior grupo miliciano do Rio, chefiado por seu tio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário