terça-feira, 25 de abril de 2023

Elmano culpa governo Sarto por lotação em hospitais estaduais: "Situação muito grave"


O governador Elmano de Freitas (PT) cobrou responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, gerenciada por José Sarto (PDT), e atribuiu à rede municipal as lotações nas unidades de atendimento da Capital. Em fala nesta segunda-feira, 24, em Brasília, o mandatário disse que o aumento da demanda em hospitais estaduais foi por uma “decisão da prefeitura de fechar serviços de saúde”.                                
                            
Perguntado sobre como estaria o diálogo com Sarto, Elmano comentou sobre uma audiência promovida pelo Ministério Público que envolveu as secretarias de Saúde do Estado (Sesa) e do município, (SMS). “Eu espero que a Prefeitura de Fortaleza tome as providências devidas, estamos em uma situação muito grave na Capital”, disse.

O petista destacou, por exemplo, que “90% dos casos” que a rede estadual de saúde recebe só no setor de pediatria viriam de pacientes de Fortaleza. Segundo ele, “por fundamentalmente decisão da Prefeitura de Fortaleza de fechar serviços de saúde na Capital”.
“Eu espero que tenha responsabilidade de atender a população de Fortaleza. Nós já abrimos leitos, já chamamos pessoal da pediatria para dar uma salvaguarda daquilo que a Prefeitura não está fazendo”, concluiu.

Não é a primeira que a gestão estadual comenta sobre as mudanças na rede de atendimento municipal. Em março, em coletiva realizada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), a secretária da Sesa, Tania Mara Coelho, afirmou que “não queria culpabilizar” ninguém, mas associou a sobrecarga dos hospitais em Fortaleza ao fechamento de emergências hospitalares do sistema municipal da capital.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal, na época, afirmou que a rede municipal é destaque entre as capitais nordestinas. A pasta ressaltou que "para qualificar o atendimento de mães e bebês", três das cinco unidades da Rede Materno Infantil tiveram readequação de perfil, "atendendo exclusivamente demanda obstétrica e ginecológica em sua emergência". Um outro equipamento está em reforma.

Fonte: O Povo


 

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