O governo do estado assinou, nesta sexta-feira (3), o contrato do primeiro bloco da Parceria Público-Privada (PPP) para a universalização do esgotamento sanitário em 17 municípios cearenses. A estimativa é que o projeto gere 10 mil empregos entre diretos e indiretos em suas duas fases.
A parceria entre o governo, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e a empresa Aegea foi estabelecida após leilão, sendo a concessão dos dois blocos arrematada por R$ 19,028 bilhões. O investimento em infraestrutura apenas para o bloco 1 será de R$ 2,6 bilhões.
O projeto objetiva a universalização do acesso a saneamento básico em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e do Cariri. Hoje, a média de cobertura sanitária nos municípios é de 30% e a meta é que esse número chegue a 90% até 2033 e 95% em 2040.
O primeiro bloco da parceria prevê o investimento em saneamento nos municípios de Aquiraz, Cascavel, Chorozinho, Eusébio, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Juazeiro do Norte, Barbalha, Farias Brito, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.
Nessa primeira fase, assinada nesta sexta, é prevista uma geração de, em média, 4 mil empregos entre diretos e indiretos, além da contratação de fornecedores locais. Outros 6 mil empregos devem ser gerados após a assinatura do bloco 2, ainda sem data prevista.
UNIVERSALIZAÇÃO DO ESGOTO
O presidente da Cagece, Neuri Freitas, afirma que os municípios escolhidos para o bloco 1 do projeto são alguns dos que apresentam maior concentração populacional, tendo frequentes problemas de saneamento.
PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
De acordo com o governador Elmano de Freitas, há uma comissão no governo estudando possibilidades de parcerias público-privadas. Um exemplo é o Arco Metropolitano de Fortaleza, que, segundo ele, deve ser feito por meio de uma PPP.
“Assim como eu quero resolver o nó do Aquário e eu quero fazer isso em parceria público-privada, assim como outros empreendimentos que o estado pode fazer com o setor privado, para nós vai ser muito positivo, gerar emprego e gerar desenvolvimento”, afirma.
Fonte: Diário do Nordeste
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