Em meio a definições na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) sobre alianças, deputados de partidos como o PSD e o União Brasil – que seguem em posição de independência na Casa – participaram de reunião nesta segunda-feira (6), no Palácio da Abolição, com o governador Elmano de Freitas (PT).
O encontro foi marcado para a apresentação de projetos essenciais e urgentes da gestão à sua base na Casa, no objetivo de fazer a máquina pública funcionar e de dar resolução a problemas que o Estado vem enfrentando nos últimos anos.
Das pautas relativas à gestão, foram apresentadas a minuta da proposta de Reforma Administrativa e o mote dos programas de mutirão de cirgurgias eletivas e de combate à fome. Marcaram presença os parlamentares Fernando Hugo (PSD), Gabriella Aguiar (PSD) e Firmo Camurça (União), em um grupo de mais de 30 parlamentares incluindo PT e PDT.
Com o início dos trabalhos legislativos, a Casa estrutura, no momento, a composição das comissões – tanto permanentes como especiais – de acordo com o pleito de partidos e a relação com o governo.
Após sair da liderança do Executivo, o deputado Julio Cesar Filho (PT) deve ser o indicado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação. As outras legendas ainda seguem nas articulações.
É o caso do PSD. De acordo com Fernando Hugo, a sigla (que conta, ainda, com Lucílvio Girão) busca ficar com dois colegiados: o de Defesa do Consumidor, presidido pelo parlamentar na última legislatura, e a Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), com Gabriella Aguiar.
MEDIDAS DE GOVERNO
Na ocasião, Elmano apresentou a minuta de Reforma Administrativa, que vai criar novas secretarias em consonância com a estrutura ministerial do Governo Federal. De acordo com o atual líder do governo na Alece, Romeu Adigueri (PDT), a proposta não deve causar mais gastos à máquina pública. O texto deve chegar à Assembleia nesta terça (7).
Além disso, o governador apresentou os programas de combate à fome no Ceará (que vai ser comandado pela primeira-dama, Lia Freitas) e de cirurgias eletivas. O primeiro ainda está em fase de estudo, inclusive com o Ministério do Desenvolvimento Social, mas há a possibilidade de que instuições religiosas, como igrejas, possam auxiliar esse processo.
A gestão sonda, ainda, a criação de uma espécie de auxílio por cartão ou a distribuição de mais cestas básicas em caráter emergencial, como informaram outras fontes que participaram do encontro.
Fonte: Diário do Nordeste
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