segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Wagner atribui derrota a 'onda Lula' e não descarta fazer campanha para Bolsonaro no 2º turno


Derrotado na corrida ao Governo do Ceará, o candidato Capitão Wagner (União Brasil) atribuiu a vitória de Elmano de Freitas (PT) no primeiro turno à influência do ex-presidente Lula, e não descartou apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno do pleito nacional. A declaração foi dada por ele em pronunciamento após a consolidação do resultado no Estado. 

Com 99,89% das urnas apuradas no Ceará, Wagner foi apontado com 31,73% dos votos válidos no pleito ao Executivo Estadual. Elmano conquistou o primeiro lugar com 54,01%. 

"Quando a onda vem é difícil segurar. Assim como veio em 2018, veio uma onda inversa. A gente viu a situação na Bahia, com o ACM Neto com chance de vencer no primeiro turno ficar em uma situação muito difícil. O resultado em Fortaleza foi maravilhoso porque ganhamos aqui na Capital, a Kamila (Cardoso) superou as expectativas, tirando o dobro de votos do Roberto Cláudio, que era um candidato competitivo", disse Wagner.

"A gente atribui isso à 'onda Lula'. O Camilo tem o mérito dele de conduzir o Elmano, mas atribuo muito mais ao Lula, até porque a Kamila, com pouquíssimo tempo de campanha, teve um bom percentual e se tivesse mais tempo estaria disputando a vaga ao Senado", completou.

SEGUNDO TURNO NACIONAL
Sobre o cenário nacional, que terá a disputa em segundo turno entre Lula e Bolsonaro pela presidência, Wagner não descartou apoiar o candidato do PL. Contudo, ele ressaltou que ainda irá conversar com os líderes da legenda no Ceará para definir como deverá atuar na campanha do atual presidente.

Wagner ainda afirmou que deverá tirar alguns dias para descansar após o período de campanha.

"A gente vai conversar com o PL, com o Raimundo Matos, o Acilon e os líderes do partido, e no que eu puder contribuir na campanha de segundo turno, eu estou a disposição. Vou tirar alguns dias para descansar", declarou.


 

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