sexta-feira, 29 de julho de 2022

Ao tratar de segurança, Elmano ataca Capitão Wagner: 'o que ele entende de segurança é de motim'


O pré-candidato do PT ao Governo do Ceará, Elmano Freitas, falou sobre propostas para a área da segurança pública, nesta sexta-feira (29), em entrevista ao Diário do Nordeste, e fez ataques ao adversário na disputa, o pré-candidato do União Brasil, Capitão Wagner.

Ao ser questionado sobre como abordaria a questão da segurança pública em eventual campanha, especialmente pela presença de adversário que surgiu no cenário político a partir da relação com a área, ele minimizou o envolvimento de Wagner com o tema.

Deputado estadual, o petista foi o relator da CPI das Associações Militares, na Assembleia Legislativa do Ceará, que apurou possíveis envolvimentos de associações de policiais e bombeiros militares com o motim de 2020 no Ceará. Um dos focos da CPI foi justamente a Associação de Profissionais da Segurança, a APS, cujo um dos fundadores é Capitão Wagner. 

Focado em atrelar sua pré-campanha aos nomes do ex-governador Camilo Santana e do ex-presidente Lula, que compõem a chapa, Elmano adotou uma linha de continuidade de políticas públicas.

"Nós fortalecemos a polícia militar e a polícia civil do Ceará. E vamos fortalecer mais. Eu já disse no relatório da CPI (das Associações Militares), que apresentei, que nós precisamos apoiar o nosso policial, aumentando o núcleo de atendimento psicológico aos policiais que têm a carga intensa de desgaste emocional muito grande. Eu quero devolver à Polícia Militar, o hospital da Polícia Militar. Quero fortalecer a estrutura repressiva e de investigação do Ceará que é fundamental", disse o petista. 

PDT e PT têm trocado acusações sobre quem teria motivado o racha. Enquanto lideranças do PT alegam o fato de Izolda não ter sido a escolhida, pedetistas dizem que o ex-aliado não respeitou a democracia interna do PDT.

Questionado sobre as declarações de petistas com "veto" ao nome de Roberto Cláudio, Elmano desconversou e ressaltou os apoios pró-Izolda durante o impasse no PDT.

"Será que o PDT não tinha condição de ouvir todas essas pessoas? O (ex-)governador Camilo deixou a governadora Izolda no cargo de governadora, porque confia e sabe da sua capacidade. Infelizmente, não foi esse o caminho que o PDT quis", disse.


 

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