segunda-feira, 18 de julho de 2022

Acilon condiciona apoio recíproco de Capitão Wagner a Bolsonaro para coligação no Ceará



O presidente do PL no Ceará e prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, afirmou, neste domingo (17), que uma eventual coligação do partido com o União Brasil, do pré-candidato ao Governo do Estado Capitão Wagner, dependerá de um interesse recíproco de apoio de Wagner ao presidente Jair Bolsonaro para ser firmada.

Em discurso na Marcha para Jesus, neste sábado (16), em Fortaleza, Bolsonaro (PL) sugeriu dobradinha de campanha com Wagner e pregou união entre apoiadores no Estado. 

"Se o Brasil tem problema, chama o capitão. Se o Ceará tem problema, chama o Capitão. Esse Ceará, esse Nordeste é nosso. (...) O Ceará deve se unir, os bons devem se unir, a causa é o futuro do nosso Estado e do nosso Brasil", disse o presidente.


Em meio à indefinição, Acilon ainda não descarta ter uma candidatura própria para disputar o Executivo. Ele estuda lançar o ex-deputado federal Raimundo Gomes de Matos caso não haja acordo com o Capitão Wagner para uma coligação. 

"Sempre me posicionei em defesa da candidatura própria e ainda estou a defendê-la. Porém, sempre coloquei que a executiva nacional do PL e o presidente Bolsonaro hoje, e hoje mais do que ontem, tem uma tendência de que o PL apoie o Capitão", ressaltou Acilon em nota enviada ao Diário do Nordeste.

No posicionamento, ele frisa que "Capitão Wagner tem uma tendência de apoiar o presidente Bolsonaro". "Havendo essas duas ideias conjuntas, será feita a coligação", completou o prefeito, ressaltando que é preciso uma convergência de apoios. 

Procurado diretamente e através de assessoria para comentar a fala de Acilon, o Capitão Wagner não respondeu os questionamentos até a publicação da matéria. 


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