terça-feira, 19 de abril de 2022

"Ceará vai virar grande referência em segurança pública", diz secretário


O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, Sandro Caron, acredita que, dentro de alguns anos, o Estado será referência na área de segurança pública, da mesma forma como atualmente é em educação. Ele concedeu entrevista à TV Assembleia, nesta segunda, 18. Na conversa, ele destacou investimentos tecnológicos na segurança do Estado, reforço na composição de PMs e valorização da profissão. Para o secretário, a segurança pública do Ceará “está bem encaixada”.

“O sistema de segurança pública do Estado está bem encaixado. A gente está trabalhando integrado, cada órgão fazendo o seu papel. O sistema está funcionando bem. Porque também, não adianta uma força fazer bem o seu papel e as outras não. Segurança pública é sistema”, considera.

Caron aponta os investimentos em segurança para justificar a convicção de que o Estado se tornará referência. Ele faz menção a dados que mostram que o Ceará fechou o ano de 2021 com redução de 18% de homicídios em relação a 2020. Este ano, de 1º de janeiro até 10 de abril, ele cita redução de 8%.

O narcotráfico, segundo ele, é o principal motivo para a ocorrência de crimes violentos. “O narcotráfico é o crime-mãe. É ele que gera 95% dos homicídios, grande parte dos assaltos. Não tem como você melhorar a situação de segurança pública no Estado sem reprimir o narcotráfico. E o Estado do Ceará, no ano passado (2021), as forças do Estado retiraram das ruas mais de duas toneladas de cocaína, é o recorde histórico.”

O secretário enfatiza que quem manda no território é o Estado e que não existe nenhuma área no Ceará onde a Polícia Militar não entre com uma viatura e três policiais. Contudo, há por parte dos criminosos, nas palavras dele, essa falsa demonstração de poder. Mas que “toda vez que acabam ameaçando, tentando constranger as pessoas, eles acabam entrando na nossa lista prioritária para prisão. Não tem semana que a gente não prenda alguém por conta de ameaças a moradores. O controle é do Estado e a presença em áreas que há esse tipo de coisa há uma presença maior do Estado, até que se faça a prisão desses criminosos”, afirma.



 

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