sexta-feira, 11 de março de 2022

Camilo e aliados sobem o tom contra falas de Wagner


O governador Camilo Santana (PT) voltou a criticar o deputado federal e pré-candidato ao Governo do Estado Capitão Wagner (Pros), em alusão à sua atuação no campo da segurança pública. Segundo o governador, a única contribuição do parlamentar para o Ceará nessa área foi fazer “dois motins que prejudicaram a população” do estado.

O chefe do Executivo estadual, na ocasião do lançamento do Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio), no Palácio da Abolição, questionou quais as sugestões que o opositor faz para ações da gestão estadual no campo da segurança, sugerindo que “ninguém sabe” o que Wagner de fato propõe.

Ao citar motins, Camilo fazia referência aos movimentos de policiais militares em 2012 e em 2020, ambas com o envolvimento de Wagner – na primeira, em uma posição de liderança entre a categoria, o que acabou lhe alçando à notoriedade no cenário político local; na segunda, articulando comunicação entre os militares e o poder público, em um primeiro momento, e afastando-se do movimento após um período. O exato nível de envolvimento e influência do deputado na segunda paralisação é motivo de polêmica até hoje, no meio político, e deve continuar sendo explorado durante a campanha eleitoral deste ano.

Assembleia
A investida sobre Wagner ocorreu, em paralelo, também na Assembleia Legislativa. Durante a sessão plenária desta quinta, o deputado Acrísio Sena (PT) rebateu críticas ao governo estadual feitas pelo opositor em um artigo intitulado “Um Estado que não atrapalhe”.

De acordo com o parlamentar, o texto não cita fontes das informações expostas e contém diversas inverdades, além de não ter tido o cuidado de conferir os dados expostos. Para Acrísio Sena, a relação de Capitão Wagner com o presidente Jair Bolsonaro “está lhe fazendo mal”. “Ele está utilizando do mesmo modo operante que o capitão de Brasília. Joga para a plateia sem ter o cuidado sequer de fazer uma análise das informações que está expondo”, observou.

Fonte: O Estado


 

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