quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Em busca de apoio para 2022, Capitão Wagner diz que "é difícil manter prefeitos na oposição"


Percorrendo o interior cearense em busca de apoio para a disputa de governador em 2022, Capitão Wagner (Pros) admite a dificuldade de "manter prefeitos na oposição quando as prefeituras cearenses são pobres". Parcerias administrativas com o governador Camilo Santana (PT) têm ameaçado essa aliança com o deputado federal.

Nesse sábado (18), o prefeito de Caucaia, Vitor Valim (Pros) – eleito em 2020 com discurso de oposição – esteve mais uma vez ao lado do governador Camilo Santana (PT) durante assinatura de ordem de serviço.


Valim comemorou nas redes sociais o recurso para a duplicação da CE 090, em trecho que liga o Cumbuco à Tabuba, no município. "Essa obra é fundamental para impulsionar o nosso turismo gerando mais emprego e renda para a nossa gente", escreveu.

Em outubro, o prefeito esteve muito à vontade ao lado de Camilo e de aliados governistas para a assinatura de ordem de serviço para obras de proteção e restauração costeira do litoral de Caucaia. No episódio, houve troca de elogios com o senador Cid Gomes (PDT).

Para Wagner, "é muito natural que o governo, pelo tamanho da máquina que tem, com o dinheiro que tem à disposição, possa tentar cooptar prefeitos que se elegeram na oposição para se aproximar do governo".

A eleição municipal de 2020 rendeu derrotas importantes para a liderança de Cid no Estado. O governismo perdeu Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Juazeiro do Norte – além de ter enfrentado grandes dificuldades para vencer em Fortaleza.

INTERIOR
Capitão Wagner (Pros), que deve garantir o palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Ceará, tem viajado dezenas de municípios em busca de gestores insatisfeitos com o governador para aproximação política.

A candidatura do deputado federal ao Executivo estadual pode render até três palanques presidenciais no ano que vem. A articulação tenta unir adversários dos irmãos Ferreira Gomes para a disputa de outubro – o que envolve o senador Eduardo Girão (Podemos) e o ex-senador Eunício Oliveira (MDB).

Fonte: Diário do Nordeste


 

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