segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Força de Bolsonaro, Lula e Ciro dificulta articulação de palanque para outros nomes no Ceará.


Enquanto o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) travam uma batalha em busca de aliados cearenses, outros pré-candidatos à Presidência da República correm risco de ficar sem palanque no Ceará nas eleições do próximo ano. 

Devido ao amplo arco de aliança do governador Camilo Santana (PT) e à força que os três nomes que lideram as pesquisas de intenção de votos têm no Ceará, há escassez de possíveis aliados no Estado para candidatos alternativos na disputa, como Rodrigo Pacheco (PSD), João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Simone Tebet (MDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Sergio Moro (Podemos).

Mesmo aquelas siglas que cogitam lançar candidaturas, como o PSDB, o DEM e o MDB, por exemplo, veem suas principais lideranças no Ceará ligadas à base governista se movimentando por chapas comandadas por outras legendas. 

EQUAÇÃO ELEITORAL
Liderado pelo ex-vice-governador Domingos Filho, o PSD no Ceará integra, atualmente, a base governista. O presidente da sigla no Estado já colocou o próprio nome na mesa para encabeçar uma chapa no Estado, mas reconhece que aceita negociar uma composição com aliados.

Neste segundo cenário, à nível nacional, Domingos teria de optar entre petistas e pedetistas. Contudo, o PSD já anunciou que lançará o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como candidato do próximo ano. Em outubro, o parlamentar inclusive deixou o DEM rumo ao PSD com esse objetivo. A saída do partido ocorreu porque a sigla fará uma fusão com o PSL, resultando no União Brasil. 

O FUTURO DO UNIÃO BRASIL
No Ceará, no entanto, o União Brasil é disputado por dois políticos: o deputado federal Capitão Wagner (Pros) e o senador suplente Chiquinho Feitosa (DEM). A queda de braço deve definir os rumos da sigla no Estado. No entanto, em nenhuma conjuntura local há sinalização de apoio aos nomes nacionais do partido. A ideia de Wagner é trazer a sigla para sua base de apoio estadual. O deputado pretende disputar o Governo do Estado e já foi anunciado como o candidato de Bolsonaro no Ceará. Já Chiquinho é aliado da família Ferreira Gomes. Caso passe a comandar o partido, ele deve levar a sigla para a base de apoio da chapa pedetista.

Fonte: Diário do Nordeste


 

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