Deputados cearenses se manifestaram por meio das redes sociais para justificar os votos contrários e a favor da PEC dos Precatórios, aprovada na Câmara, na madrugada desta quinta-feira, 4. Entre os parlamentares do Estado, a maioria votou a favor da proposta. Dos 22 deputados, 12 votaram “sim” à matéria, seis foram contrários e quatro estavam ausentes.
Entre os parlamentares cearenses que votaram a favor da PEC, surpreendeu o posicionamento dos pedetistas. Dos cinco deputados da sigla, 4 foram a favor da medida. André Figueiredo, líder do PDT no Ceará, justificou seu voto favorável à PEC através de resposta a seguidores nas redes sociais. O parlamentar se disse aberto a fazer uma “explanação” a respeito do assunto.
Ao ser questionado sobre o motivo pelo qual teria votado a favor, Figueiredo escreveu em comentário no Instagram: “Estamos convictos das nossas posições. Construímos acordos pró-professores e mantemos nossa luta pela educação brasileira”, disse o deputado em referência a orientação do PDT, e a contribuição que os parlamentares pedetistas deram para a aprovação da proposta. Os comentários no Instagram do deputado, no entanto, foram desativados.
Os pedetistas Leônidas Cristino e Robério Monteiro também foram a favor da aprovação da PEC, mas não chegaram a se pronunciar nas redes sociais a respeito de seus posicionamentos.
Idilvan Alencar, único do PDT Ceará que votou contra a proposta, e consequentemente, foi contra a orientação da sigla, justificou que “desde o princípio” se posicionou “contra qualquer parcelamento dos precatórios”.
Dos três petistas cearenses na Câmara dos Deputados, apenas Luizianne Lins estava presente na votação e seguiu a orientação do PT, votando contra a matéria. “Nós, da bancada do PT, votamos contra a PEC do Calote, que suspende pagamento de dívidas do desgoverno (precatórios)”, escreveu a deputada.
Ao todo, a medida foi aprovada com votação de 312 deputados a favor (e 144 contra), apenas quatro a mais que o mínimo de 308 necessário para esse tipo de proposta. A emenda ainda deve ser votada no segundo turno, também na Câmara dos Deputados, e em seguida irá para votação no Senado Federal.
Fonte: O Povo
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