A exigência da vacinação contra a Covid para que o público entre, por exemplo, em restaurantes e eventos culturais e esportivos é apoiada pela maioria dos moradores do Ceará. Pesquisa encomendada pelo Sistema Verdes Mares, e realizada, quinta-feira (11), pelo Instituto Opnus, revela que 73% dos cearenses são a favor da obrigatoriedade para entrada em bares e restaurantes, 81% em shows e eventos, e 82% em estádios de futebol.
O levantamento dos dados ocorreu um dia antes de o Governo do Estado declarar, nesta sexta-feira (12), que passará a exigir, a partir da segunda-feira (15), o chamado "passaporte de vacina" contra a Covid-19 em bares, restaurantes e eventos. O governador Camilo Santana (PT), em live, fez o anúncio da nova obrigatoriedade.
A pesquisa, realizada no Estado inteiro, ouviu a população de 16 anos ou mais. Ao todo, informa o Instituto, foram feitas 1.000 entrevistas.
O apoio à obrigatoriedade para entrada em estádios de futebol é o maior, dentre os locais pesquisados. Nessa situação, 14% dos entrevistados disseram ser contrários à exigência e outros 4% não souberam opinar. Se considerada a divisão por gênero, 80% dos homens concordam com a exigência, e entre as mulheres o índice de aprovação chega a 85%.
No caso do ingresso em shows e eventos, o cenário de aprovação/reprovação é semelhante ao do cenário esportivo. Nessa situação, com 81% dos entrevistados a favor, outros 14% se manifestaram contra e 4% não souberam opinar. O Instituto explica que, como há um arredondamento das casas decimais na apresentação do resultado, a soma dos percentuais pode ser de 99% a 101%.
PASSAPORTE DE VACINA NO CEARÁ
A medida, já adotada em outros lugares do Brasil e do mundo, era cogitada no Ceará. Na segunda-feira (8), uma reunião do Governo do Estado com representantes do setor de eventos na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), no Cambeba, tratou do assunto, mas a decisão só saiu no encontro, desta sexta-feira (12), do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus - colegiado responsável pela tomada de decisões sobre os decretos.
Fonte: Diário do Nordeste
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