A fusão do DEM e do PSL foi formalizada em convenção realizada pelos dois partidos nesta quarta-feira (6). A decisão foi confirmada por unanimidade pelas executivas do PSL, enquanto no DEM, apenas o Rio Grande do Sul foi contrário. A junção dos dois partidos, formando o União Brasil, deve resultar em disputa no Ceará.
No estado, as duas legendas têm posições antagônicas: enquanto o PSL é oposição ao governador Camilo Santana (PDT) e ao grupo político liderado pelos Ferreira Gomes, o DEM faz parte do arco de alianças governistas.
O comando do novo partido no Ceará deve ser, portanto, alvo de disputa política entre as duas principais lideranças dos partidos. De um lado, o presidente estadual do DEM, Chiquinho Feitosa, e do outro o deputado federal Capitão Wagner, que, apesar de ainda estar filiado ao Pros, comanda a legenda pesselista no Ceará.
DISPUTA PELO COMANDO DO PARTIDO
O dirigente demista fez questão de ressaltar que, até a fusão entre DEM e PSL ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os diretórios estaduais das duas legendas mantêm os respectivos presidentes.
ELEIÇÕES 2022
Do lado do PSL, conseguir o comando da nova legenda também pode ser fundamental para a disputa pela sucessão do governador Camilo Santana. Pré-candidato ao Palácio da Abolição, Capitão Wagner iria se filiar ao PSL - assim como outros parlamentares do seu grupo político.
FORMALIZAÇÃO DA FUSÃO
Com a fusão, o novo partido terá a maior bancada da Câmara Federal, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Será a primeira vez em 20 anos que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação.
Fonte: Diário do Nordeste
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