Mesmo com altos e baixos, a parceria entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o grupo político liderado pelos irmãos Ciro e Cid Gomes é uma realidade no Ceará desde as eleições de outubro de 2006, quando Cid construiu uma aliança em torno de seu nome para o Governo do Estado. Essa é a avaliação do presidente estadual da sigla petista, Antônio Filho, o “Conin”, que acredita em união da legenda em torno de uma tese para a disputa majoritária de 2022.
Depois de construir uma aliança em 2006 formada por PSB, PT, PMDB, PP, PCdoB, PV e PRB, Cid Gomes disputou o pleito de 2010 com algumas alterações, mas atraindo o PDT e mantendo PT, PMDB e PSB. Nas eleições de 2014, surpreendeu ao escolher o petista Camilo Santana (PT) para sucedê-lo, e se mantém ao lado do governador eleito e reeleito desde então.
Para Conin, apesar de dissidências dentro do partido sobre a disputa eleitoral que se avizinha, a tendência é que essa aliança, que hoje é formada por PT e PDT, seja mantida nas eleições do próximo ano. Segundo ele, a opinião e orientação do governador Camilo Santana, pelo nível de aprovação que tem junto à população, também serão levadas em consideração no momento de se bater o martelo. O chefe do Executivo estadual já se posicionou, algumas vezes, sobre união do que ele define como “forças do campo democrático”.
Em contrapartida, o deputado federal José Airton Cirilo, defensor de candidatura própria do PT ao Governo do Estado, convocou para o próximo dia 13/10, na sede da legenda em Fortaleza, plenária para discutir a tese de se ter um candidato que possa garantir palanque para o ex-presidente Lula em uma eventual candidatura do líder político à Presidência da República em 2022.
De acordo com Conin, o parlamentar tem o direito de fazer o debate, mas o dirigente defende unidade da legenda em torno de uma tese que garanta continuidade da aliança no Estado.
Fonte: Blog Edson Silva
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