O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se pronunciou, no fim da tarde desta quinta-feira (2), para negar que tenha pedido demissão da pasta. Em entrevista coletiva, ele classificou o caso como boato.
"Não pedi demissão e nem vou pedir demissão. Estarei aqui no Ministério da Saúde até o dia que o presidente da República entender que eu sou útil à nação brasileira", disse Queiroga em entrevista ao canal CNN Brasil.
A informação sobre a demissão de Queiroga circulou na tarde desta quinta após publicação do jornalista Diego Escosteguy, do site O Bastidor. Segundo a matéria, o ministro teria alegado que a pasta estaria dividida "em meio a uma crise".
"Não sei a quem interessa essa indústria de boatos, de fake news, para tentar desestabilizar o governo, inventando divisões do Ministério da Saúde", criticou o ministro.
SUPOSTO DESGASTE
Conforme O Bastidor, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria tentado impedir que Queiroga saísse, mas o ministro teria citado desgaste, e que "não tinha condições de trabalhar".
O jornalista informou que a demissão foi confirmada "por duas fontes com conhecimento direto dos fatos". O acerto para a saída de Queiroga teria sido "amigável e consensual".
BOLSONARO DESMENTE E IRONIZA POSSÍVEL DEMISSÃO DE QUEIROGA
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) iniciou, nesta quinta-feira (2), a transmissão semanal ao vivo ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ironizando os boatos da demissão do chefe da pasta
"O novo demitido", disse Bolsonaro. "Isso aqui é mais um fake news, pô. Mais uma mentira. Eles tentam desestabilizar o governo o tempo todo", disse Bolsonaro.
Mais cedo, Queiroga havia desmentido os boatos de sua demissão. "Eu nem pedi demissão, nem vou pedir demissão. Estarei aqui no Ministério da Saúde até o dia que o presidente da República entender que sou útil à nação brasileira", afirmou em áudio encaminhado ao Broadcast Político.
Durante a transmissão ao vivo, Queiroga comentou medidas de combate à Covid-19 no País e anunciou que em breve o Brasil deve ultrapassar os Estados Unidos em proporção de brasileiros que cumpriram o calendário vacinal.
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