O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que não conseguiu reunir as 171 assinaturas necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Urnas Eletrônicas na Câmara dos Deputados. A declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi vista como um ataque ao Tribunal Superior Eleitoral (STF) e ao presidente do órgão, ministro Luís Roberto Barroso. As informações são do Uol.
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"Não consegui as 171 assinaturas necessárias. Eu não elejo todos os deputados do Congresso. O mal de algumas pessoas é esperar que os outros vão resolver o problema de todos", respondeu o político a uma seguidora no Instagram que fez uma menção a uma "ditadura de tonga".
Em seguida, Eduardo continuou se mostrando insatisfeito com a aspa da internauta e afirmou colocar o próprio mandato à prova em 2022.
"No mais, podem me trocar em 2022 que, seguindo com este seu pensamento e lançando pedras justamente naqueles que tentam fazer algo se expondo e expondo suas vidas, de fato, não via [sic] mudar", disse.
O deputado já havia mencionado, no início do mês, que tentaria abrir uma CPI para investigar as urnas eleitorais em uma postagem no Twitter.
Até o momento, nenhum documento da PF que prove a afirmação de Eduardo, que insinua que a urna eletrônica foi invadida, foi tornado público.
As críticas ao sistema eleitoral brasileiro também são realizadas pelo pai do parlamentar, Jair Bolsonaro. Recentemente, o ministro do Suprem Tribunal Federal (STF) Alexandre do Moraes solicitou que o TSE investigue as declarações feitas pelo presidente contra as urnas eletrônicas e o sistema de apuração.
Fonte: Diário do Nordeste
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