segunda-feira, 21 de junho de 2021

Brasil atinge 500 mil mortes por Covid-19 na pandemia


O Brasil ultrapassou, na tarde do ultimo sábado (19), a trágica marca de 500 mil pessoas mortas por causa da Covid-19. O painel epidemiológico do Ministério da Saúde, atualizado após as 17h, contabiliza 500.800 brasileiros vítimas da doença. Em relação à sexta-feira (18), foram 2.301 novos registros.

Mesmo sem a apresentação oficial, quando o painel ainda mostrava 498.499 óbitos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reconheceu o dado, em sua conta numa rede social, e se pronunciou sobre o acontecimento na tarde de hoje.

No Ceará, foram 22.043 vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia até as 11h do sábado (19), de acordo com a plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). O número representa 4,4% do total nacional.

Com a atualização, o Brasil se tornou o segundo país do mundo a ultrapassar os 500 mil mortos. No dia 15 de junho, os Estados Unidos superaram os 600 mil óbitos. Contudo, mais de 148 milhões de norte-americanos (45% da população) já foram imunizados e, para eles, o uso de máscaras já foi dispensado. No Brasil, apenas 11,4% da população foi imunizada completamente em cinco meses de campanha: são cerca de 24 milhões de brasileiros vacinados com as duas doses. Diante da lentidão no processo, especialistas temem a ocorrência de uma terceira onda da enfermidade.


Minha solidariedade às famílias das mais de 500 mil vidas perdidas na pandemia. Que as profundas feridas deste momento sejam transformadas em força e coragem para nosso povo superar toda dor e lutar para ter de volta o nosso Brasil, justo e solidário. Nenhum mal dura para sempre!
CAMILO SANTANA
Governador do Ceará



O Ceará também acumula 864.529 casos confirmados da doença, de acordo com o IntegraSUS. Em todo o Brasil, já foram 17.822.659 ocorrências.

Na última semana, o País teve cerca de 2 mil mortos por dia pelo Sars-CoV-2. A média diária de novos casos está em torno de 70 mil. O último número de novos casos da doença registrado no site do Ministério da Saúde é também o recorde de confirmações em um dia: 98.832.

A condução da pandemia pelo Governo Federal é o ponto mais criticado por especialistas em saúde pública. Apesar de todas as evidências científicas disponíveis, o presidente Jair Bolsonaro subestimou o perigo da doença desde o início, quando a chamou de "gripezinha".

Além disso, promoveu aglomerações sem uso de máscara; defendeu o tratamento precoce e o uso de cloroquina e outros remédios do "kit Covid" contra a doença, ainda que os métodos não encontrem respaldo na ciência; e lançou desconfiança sobre as vacinas que comprovadamente podem diminuir o risco de morte.

Fonte: Diário do Nordeste


 

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