segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Ceará elabora alternativas de suporte às famílias para o fim do auxílio emergencial.


Em 2020, mais de 63 milhões de brasileiros de baixa renda foram beneficiados com o auxílio emergencial do Governo Federal. Os recursos para reduzir os efeitos da pandemia da covid-19 na economia totalizaram R$ 81,3 bilhões em repasses – contando apenas as pessoas físicas, pois as empresas tiveram incentivos da ordem de R$ 51,2 bilhões, para a manutenção de emprego e renda de mais de 24,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Os números exemplificam a importância do incentivo governamental na dinâmica do mercado. No entanto, esses programas terminaram no último dia 31 de dezembro.

No Ceará, podem surgir a partir da articulação dos gestores públicos e da estável situação fiscal. Graças a esses fatores, o Estado se prepara para por em prática alguns mecanismos de recuperação da atividade econômica e de assistência a públicos específicos, casos do programa Microcrédito Produtivo do Ceará, a ser administrado pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), e da ampliação do número de famílias beneficiadas pelo Cartão Mais Infância Ceará, do governo do Estado.

“O Microcrédito Produtivo do Ceará vai disponibilizar recursos para os empresários, classificados como MEIs, e pequenos e médios empreendedores. O Fundo será o mais acessível possível, através de plataforma digital, e veio para ajudar, através do empreendedorismo, a impulsionar a economia cearense”, explica Eduardo Neves, presidente da Adece, a respeito do Fundo, aprovado em dezembro pela Assembleia Legislativa do Estado e em fase de instrumentalização pela Adece. A lei foi sancionada na quinta (7) pelo governador Camilo Santana e a meta é que esteja em funcionamento até o próximo mês.


Com a ampliação do Cartão Mais Infância, o governo cearense passa a beneficiar 70 mil famílias (um aumento de 45% em relação a 2020) em situação de alta vulnerabilidade social, com filhos até 5 anos e 11 meses, com a transferência de R$ 85 mensais.

O Fundo do Empreendedor cearense, a ser gerido pela Adece, terá recursos vindos Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop) e de 2% dos encargos do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI). A ideia é oferecer financiamentos de valores baixos, entre R$ 1 mil e R$ 2 mil para pequenos empreendedores tocarem seus negócios. “Mais de 90% das empresas cearenses são micro e pequenas, e mais de 50% são MEIs, todo esse conjunto estará dentro do Fundo. Mas não é só entregar o dinheiro: teremos parcerias de capacitação e treinamento para o empreendedor que está começando”, completa Eduardo Neves, presidente da Adece.

Fonte: O Otimista


 

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