terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Brasil pode ter remédio para Alzheimer em 2022.


No início do mês, a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) avaliou que o aducanumabe, remédio desenvolvido pela multinacional Biogen contra o Alzheimer, apresentou evidências "excepcionalmente persuasivas". A expectativa é pela aprovação do remédio em março. A companhia não quer se comprometer com prazos para a entrega do remédio no Brasil, mas, levando-se em consideração os trâmites normais do processo, que costuma demorar de 12 a 15 meses, tudo indica que ele poderá estar disponível até o fim do primeiro semestre de 2022.


Se tudo continuar seguindo a tendência positiva, será o primeiro tratamento para o mal em décadas e o primeiro a sinalizar ser capaz de retardar sua progressão. No comando da empresa na América Latina há três meses está o escocês Fraser Hall, que até então era CEO da britânica AstraZeneca no Brasil.



Tem sido uma "dura jornada" a busca por uma medicação para o Alzheimer, conforme o diretor-geral da Biogen Latam, principalmente em um momento em que todos os olhos do mundo estão voltados para a descoberta de uma vacina contra a Covid-19. "Esperançosamente, haverá mais drogas para o Alzheimer entrando no pipeline, mas, por enquanto, o aducanumabe é o mais avançado sobre o qual se tem mais informação", afirmou. "Ele funciona. Acreditamos que ele funciona." Para expandir ao máximo a distribuição do medicamento, Fraser mantém a proximidade com as diferentes administrações da região. "Esta doença é uma questão de saúde pública, que afeta muitas e muitas pessoas diferentes e os governos são realmente uma chave no longo prazo, então, estamos próximos dos governos e das agências", explicou.

Fonte: Diário do Nordeste


 

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