O rompimento da tubulação da barragem de Jati, na última sexta-feira (21), inaugura novo capítulo nas discussões políticas que envolvem a Transposição do Rio São Francisco. Enquanto o Ministério do Desenvolvimento Regional e Governo do Estado trabalham para dar resolução prática ao problema que tirou dois mil jatienses de suas casas, deputados federais cearenses divergem sobre causas e dimensão do caso.
Coordenador da bancada federal, Eduardo Bismarck (PDT) reconhece que toda obra tenha "riscos calculáveis", mas questiona se houve alguma precipitação no início da operação, por fins eleitoreiros. O rompimento do duto aconteceu um dia após a abertura da comporta pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. "Talvez essa pressa de querer fazer antes das eleições municipais possa ter prejudicado a obra, mas o importante é que se corrija e que se vá para frente", afirmou o líder.
Já o petista José Guimarães questionou a ausência de mais testes. "Para quê que vieram abrir, por que não fizeram os testes antes? Por que não fizeram uma vistoria técnica antes? Abriram para fazer média, demagogia", disse o deputado, que criticou a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de ganhar capital político com a inauguração.
Fonte: Diário do Nordeste
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