Ao ser questionado inúmeras vezes por jornalistas se então não era possível afirmar que a conversa entre Temer e Joesley foi realmente editada, Molina falou que diante das "anomalias" apresentadas nos momentos em que há entroncamentos no diálogo, há uma forte suspeita. "Se me colocarem na parede eu diria que sim: que houve edição", disse. "Minha convicção é que a gravação foi manipulada", completou.
Por diversas vezes em sua apresentação a jornalistas, Molina criticou a atuação da Procuradoria-Geral da República. Segundo ele, os técnicos da PGR que assinaram o laudo "não sabem nada de áudio". "Se colocarem eles aqui na minha frente eles vão começar a gaguejar", disse.
Molina repetiu que o material é "tão contaminado que não pode ser levado a sério" e que só foi por conta do contexto político. Ao ser questionado se a PGR está sendo ingênua de estar usando as gravações, o perito respondeu: "ingênua e incompetente".
O perito disse ainda esperar que a Polícia Federal leve em conta suas análises feitas no material e ressaltou que duvida que eles tenham equipamentos "mais avançados do que eu uso".
Molina afirmou que a sua "convicção" é de que a gravação foi manipulada e a posição técnica correta e até ética é desprezar a gravação.
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