O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mandou libertar o empresário Eike Batista.
Para Gilmar Mendes, o perigo que Eike oferece à ordem pública ou à instrução do processo "pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão".
Na decisão, Mendes afirmou que os crimes que Eike teria cometido "estariam ligados à atuação de um grupo político, atualmente afastado da gestão pública".
Eike Batista e seu braço-direito, Flávio Godinho, foram alvos da Operação Eficiência sob a suspeita de lavar US$ 16,5 milhões em esquema de pagamento de propinas com uso de contratos fictícios direcionadas ao ex-governador Sergio Cabral entre 2010 e 2011.
Para ele, Godinho "não é acusado de manter um relacionamento constante com a suposta organização criminosa".