Numa sessão crivada de ironias, Itamar Franco (PPS-MG) tornou-se destaque da fase de encaminhamento da votação do projeto do salário mínimo.
Questionou José Sarney sobre o ritmo de toque de caixa. Acha que, na pressa, a maioria governista atropelou o regimento. Presidente, Sarney deu de ombros.
Único senador do PPS, líder de si mesmo, Itamar fustigou então o relator do projeto oficial, Romero Jucá (PMDB-RR).
Pediu a Jucá que discriminasse, à luz da Constituição, como o trabalhador deveria empregar os R$ 545 que o governo oferece.
Itamar foi específico. Quanto vai para moradia? Quando para alimentação? E para transporte? E o vestuário?...
Jucá disse que caberia às famílias decidir. Itamar não se deu por achado. Recordou uma pergunta feita ao ex-presidente João Figueiredo.
O que faria se ganhasse o salário mínimo?,um repórter perguntou ao general-presidente. Itamar quis saber de Jucá se lembrava da resposta de Figueiredo.
E Jucá: "Lembro. Disse que daria um tiro na cabeça”.
OPINIÃO DO BLOGUEIRO: Bom conselho para o cidadão brasileiro que tem como governantes deputados e senadores que na sua maioria são desonestos, asquerosos, fisiologistas e subservientes e exploradores destes mesmos cidadãos que são obrigados a viver com um salário mínimo miserável, mas que já foi pior.
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