quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Itamar incomoda em uma sessão que o governo fez barba, cabelo e bigode.

Numa sessão crivada de ironias, Itamar Franco (PPS-MG) tornou-se destaque da fase de encaminhamento da votação do projeto do salário mínimo.


Questionou José Sarney sobre o ritmo de toque de caixa. Acha que, na pressa, a maioria governista atropelou o regimento. Presidente, Sarney deu de ombros.

Único senador do PPS, líder de si mesmo, Itamar fustigou então o relator do projeto oficial, Romero Jucá (PMDB-RR).

Pediu a Jucá que discriminasse, à luz da Constituição, como o trabalhador deveria empregar os R$ 545 que o governo oferece.

Itamar foi específico. Quanto vai para moradia? Quando para alimentação? E para transporte? E o vestuário?...

Jucá disse que caberia às famílias decidir. Itamar não se deu por achado. Recordou uma pergunta feita ao ex-presidente João Figueiredo.

O que faria se ganhasse o salário mínimo?,um repórter perguntou ao general-presidente. Itamar quis saber de Jucá se lembrava da resposta de Figueiredo.

E Jucá: "Lembro. Disse que daria um tiro na cabeça”.

OPINIÃO DO BLOGUEIRO: Bom conselho para o cidadão brasileiro que tem como governantes deputados e senadores que na sua maioria são  desonestos, asquerosos, fisiologistas e subservientes e exploradores destes mesmos cidadãos que são obrigados a viver com um salário mínimo miserável, mas que já foi pior.

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